domingo, 2 de agosto de 2015

Eu sinto que eu perdi minha capacidade de escrever. Perdi minha capacidade de produzir qualquer conteúdo minimamente artístico. 
Me pego pensando, quase todas as noites, em como gostaria de escrever sobre X assunto, mas simplesmente me faltam forças para externar os textos prontos em meu pensamento.
Até porque pensamento não é algo linear, então eu não provavelmente nem saberia externá-los, mesmo se quisesse muito. 
É como traduzir um texto complexo para uma língua que você não conhece tão bem. Existem aquelas partes relativamente simples (artigos, verbos comuns, etc) mas as principais ideias do texto são extremamente difíceis de se traduzir de um modo claro e de simples entendimento. 
Sinto que pensar e escrever o pensamento segue basicamente essa linha. 
Sinto também que a prática leva à perfeição nos dois casos - mas ninguém nunca disse que praticar é fácil ou  simples. 
De vez em sempre falta garra, falta aquela gota final de vontade que é o suficiente para te tirar da cama e te levar ao caderno - ou ao computador, no caso. 
Talvez o importante mesmo seja realmente utilizar essa gota quando ela aparece, mesmo que isso ocorra raramente.
Praticar, até que a prática se torne até prazerosa, até que o prazer se torne (quase) perfeição. 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Amor(es)

Você. Você é aquele amor que eu nunca vou entender. Aquele amor que eu deixei de viver. Deixei de viver, e não por querer. Sinto muito, mas isso é sua culpa. Sua culpa ter medo, ter expectativas, ter egoísmo. Tudo quando o que eu somente queria era amar. Era te amar. Amar seu corpo, sua alma, seus erros e acertos. Amar seu olhar, seu sorriso, e a barba que você tem tanto apreço. Queria amar você por inteiro e nada mais, nada menos.

Então é culpa sua. Culpa sua não ter me deixado te amar do modo como eu gostaria, não ter sido amado do modo que gostaria.

Por você eu vou procurar outros amores, outros sorrisos, outros defeitos, outras falhas admiráveis, outros modos de ser, outros amores que eu nunca vou entender.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Me desfaço. Muitas vezes é a melhor opção. Me dividir em pedaços, me quebrar, para poder analisar cada parte do meu ser, cada rastro da minha mente. E talvez, assim, entender quem eu sou, quem eu fui, quem eu posso me tornar.

Eu segui o meu caminho, pedi para que você seguisse o seu. Minha quase lágrima não é justa, minha tristeza não é justa. Justamente porque somente a minha culpa é justa. Culpa de não ter pensado melhor, não ter dado mais importância aos meus sentimentos, por ter tentado seguir um protocolo inventado por mim quando eu estava tentando me desfazer de protocolos. 

Por isso agora me desfaço, para entender a razão pela qual eu parti, eu desisti. Espero que você se desfaça também - no melhor sentido da palavra - que se encontre, se descubra, se conheça, se viva.


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Não sei escrever

Eu não sei escrever. Se tem algo que é torturante pra mim, esse algo é a escrita. Não sou o tipo de pessoa que começa a escrever e coloca palavra por palavra, sem se perder, sem voltar, sem errar. Eu demoro, eu me canso, eu me encho de preguiça na hora de escrever. Mas, talvez, escrever seja mais prazeroso pra mim do que desenhar, por exemplo. Eu tenho o hábito de fazer rabiscos (que as vezes eu chamo de ilustrações, só para me sentir importante): pego o lápis, o papel, e a minha mão começa. Simplesmente faço seguindo minha intuição, o desejo do meu inconsciente. Mas minha escrita não flui dessa maneira.

O triste, é que eu tenho mais prazer na leitura do que na apreciação de um pintura, por exemplo. Palavras me encantam mais, me influenciam mais, me modificam mais. E é por isso que eu as aprecio tanto. É claro que eu me encanto com quadros, com cinema, com música, e com qualquer tipo de expressão artística, porém as palavras mantêm um espaço especial no meu coraçãozinho.

Por isso, apesar de não saber escrever, eu tento. Eu juro que tento! As vezes não do modo mais convencional possível, mas eu tento. Escrevo textos e mais textos na minha cabeça, com uma caligrafia impecável, com uma fonte bacana, textos capazes de emocionar, de mudar alguém. Mas esses textos permanecem no meu interior, eu sei como eles são, sei do poder deles, mas sou incapaz de conseguir fazê-los virarem realidade, justamente por não saber escrever.

Eu não sei escrever. Mas adoraria saber.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Paz e Gratidão


Ela chorou durante uma longa hora no banheiro. Naquele banheiro em que não era permitido chorar, durante um horário em que não era permitido chorar, por causa de alguém por quem não deveria chorar. Ela chorou, e na vigésima tentativa, uma voz atendeu o telefone. Era a voz que ela esperava desesperadamente ouvir, a voz que fez com que ela chorasse ainda mais. Voz cruel, raivosa e dura. Voz que disse coisas que não queria ouvir, voz que fez com que ela se sentisse coisas que não gostaria de sentir, voz que fez uma ficha cair.

Quando ela saiu daquele banheiro onde não era permitido chorar, um estranho a olhou com compaixão. É, compaixão de um mero desconhecido, de alguém que não deveria se importar com problemas alheios. Mas se importou. Aquele estranho não perguntou o porquê das lágrimas, mas o estranho lhe disse coisas boas, foi seu anjo da guarda, aquele tipo de anjo da guarda que é real, que existe por aí escondido e aparece quando a gente menos espera - e mais precisa.

E graças a ele, ela não quis mais chorar, não precisou mais. O estranho mostrou para ela que apenas ela era capaz, e perfeitamente capaz, de se fazer feliz, e isso bastou.

Um desconhecido mudou uma vida, ou pelo menos um dia. E no final sobraram apenas dois sentimentos: paz e gratidão.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Dica: Banco de Séries

Sempre assisti várias séries ao mesmo tempo (aliás, saíram alguns pilotos ótimos no mês de outubro e logo venho contar pra vocês o que achei deles). Só que eu tinha um grande problema na hora de me organizar. Acabava esquecendo em que episódio havia parado em x série e acabava repetindo ou pulando partes, o que não é nada legal, certo?

Navegando na internet essa semana encontrei o "Banco de Séries", uma rede social parecida com o "Filmow", só que voltada para as séries. Lá você anota quais episódios de quais séries você já assistiu e eles organizam pra você os dados. Assim você consegue saber quantos episódios está atrasada em x série, e ter acesso a outros dados legais, como por exemplo, quanto tempo da sua vida você gastou assistindo suas séries (6 dias e 17 horas no meu caso, hehe).

Outra coisa bacana que eles têm é que você pode participar dos badges, uma espécie de desafio onde você ganha um selo quando alcançá-lo. Por exemplo o projeto Fall Season, onde seu objetivo é assistir pelo menos 70% dos pilotos lançados da Fall Season.

Por hoje é isso, pessoal, beijos!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Musicando: Jem


Jemma Griffiths, mais conhecida como Jem, é uma cantora e compositora do País de Gales. Jem cria músicas lindas as composições variam um pouco, desde aquelas calminhas pra relaxar, até algumas com uma pegada mais rock. Ela mistura vários instrumentos também o que deixa o acabamento do som ainda mais legal.  Conheci ela através de um filme, onde "Flying High" participava da trilha sonora (nem me lembro mais qual filme) e fiquei apaixonada pela voz e pela letra da música dela. 

Aqui vão algumas das minhas favoritas dela:

                                                                  
Flying High: 

It's Amazing:

24 Hours: 


Esperam que tenham gostado! Beijos