quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Resenha: O Caso dos Dez Negrinhos - Agatha Christie

Ficha técnica:

Capa mais sinistra do mundo
Título: O Caso dos Dez Negrinhos

Autor: Agatha Christie

Páginas: 201

Editora: Abril Cultural









Li essa semana "O Caso dos Dez Negrinhos", provavelmente o livro mais famoso de Agatha Christie, e só reafirmei porque ela é chamada de "grande dama do romance policial". O livro é pequeno - como a maioria dos romances dela - consegui lê-lo em apenas um dia.

A história é a seguinte: 8 pessoas são convidadas para ir para a Ilha do Negro, uma misteriosa ilha que pertencia a um milionário e foi vendida recentemente para alguém desconhecido. Cada pessoa foi chamada para lá por um motivo diferente e aparentemente nenhuma tem alguma relação com a outra.

Ao chegar à ilha, esse grupo se depara com um casal de criados, os Rogers, mas não encontram o dono da mansão.

Apesar da estranheza sentida pela falta do anfitrião, os convivas continuam na mansão e se preparam para o jantar. Em cada quarto se deparam com um poema muito peculiar:

"Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, e então ficaram oito.
Oito negrinhos vão a Devon de charrete:
Um não quis mais voltar, e então ficaram sete. 
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, e então ficaram seis. 
Seis negrinhos de uma colmeia fazem brinco:
A um pica uma abelha, e então ficaram cinco.
Cinco negrinhos no foro, a tomar os ares;
Um ali foi julgado, e então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos no mar: a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no Zoo. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois. 
Dois negrinhos brincando ao sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho aqui está a sós, apenas um;
Ele então se enforcou, e não ficou nenhum."

  Logo após o jantar ser servido, uma estranha voz, vinda de lugar nenhum, acusa-os de diversos assassinatos. Cada assassinato cometido por um convidado diferente. No meio do burburinho formado por todo mundo tentando provar que a acusações  não passam de calúnias, um dos convidados - o mais cheio de vida - morre engasgado.

A partir daí uma série de mortes começam a acontecer, da mesma forma que conta o poema. E eles se dão conta de que são os únicos habitantes da ilha. Logo, o assassino está entre eles.

A história é muito contagiante, e Agatha esconde só como ela quem é o verdadeiro assassino. Pensei em vários suspeitos e no final não o verdadeiro assassino era alguém que não tinha passado pela minha cabeça. Confesso que fico frustrada as vezes com como ela consegue me enganar, haha.

Enfim, é um livro clássico, de leitura rápida, que eu recomendo a todos.



Um comentário:

  1. Sou simplesmente apaixonada por esse livro, Jess! Pra mim, sem dúvidas, é a obra prima de Agatha Christie! É simplesmente genial! Retribuindo visitinha e já seguindo!

    http://priesmaltes.blogspot.com.br

    Beijinhos da Pri!

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